Netbooks deram o que tinha que dar? Não em função do iPad
O post mais comentado da semana passada levantava mais uma vez a bola lançada em campo por Steve Jobs por ocasião do lançamento do iPad, no início do ano. Só para recuperar, o guru da Apple posicionou o tablet justamente como substituto dos netbooks. E uma pesquisa de intenção de compra mostra de 44% dos consumidores que optam por um iPad o fizeram em detrimento de um netbooks. Mas será que a comparação é válida?
…
Olhando pelo lado puramente prático, o netbook é um laptop pequeno e o iPad é um netbook sem teclado. Isso implica em dois gadgets portáteis, conectados, com capacidade de armazenamento relativamente pequena e cujo foco está na mobilidade.
…
Do aspecto financeiro, netbooks ganham: são mais baratos.
…
Apesar das similaridades e poucas diferenças aparentes, como argumentaram muitos dos leitores que passaram pelo post da última sexta, comparar um com o outro simplesmente não me passa.
…
Quem compra um netbook, hoje, adquire um laptop menor, que tem por objetivo o processamento em ambiente externo (na nuvem), bom para realizar tarefas simples e, caso necessário, até algumas rotinas mais complexas do escritório – tabelas, textos, etc.
…
Enfim, é um laptop menor – para alguns (entre estes o próprio Steve Jobs) até ruim.
…
Já o iPad traz uma proposta diferente a partir da interface. As possibilidades de uso são muito diferentes do netbook. E se as possibilidades diferem, as funções também. Eu entendo, por exemplo, que alguém prefira um iPad para recursos multimídia (fotos, vídeos, músicas, games) apesar de também poder utilizá-los num net. Ao mesmo tempo, na hora de escrever textos mais longos, lidar com planilhas e outras coisas, é um minilaptop que eu quero na mochila.
…
Ambos realizam as mesmas tarefas? Sim, cada um com um grau de facilidade diferente.
…
Suponho que os 44% que compraram o iPad, em vez de um netbook, simplesmente queriam um dispositivo ultraportátil com foco em funções mais próximas do tablet que do netbook.
…
Olhando pelo lado puramente prático, o netbook é um laptop pequeno e o iPad é um netbook sem teclado. Isso implica em dois gadgets portáteis, conectados, com capacidade de armazenamento relativamente pequena e cujo foco está na mobilidade.
…
Do aspecto financeiro, netbooks ganham: são mais baratos.
…
Apesar das similaridades e poucas diferenças aparentes, como argumentaram muitos dos leitores que passaram pelo post da última sexta, comparar um com o outro simplesmente não me passa.
…
Quem compra um netbook, hoje, adquire um laptop menor, que tem por objetivo o processamento em ambiente externo (na nuvem), bom para realizar tarefas simples e, caso necessário, até algumas rotinas mais complexas do escritório – tabelas, textos, etc.
…
Enfim, é um laptop menor – para alguns (entre estes o próprio Steve Jobs) até ruim.
…
Já o iPad traz uma proposta diferente a partir da interface. As possibilidades de uso são muito diferentes do netbook. E se as possibilidades diferem, as funções também. Eu entendo, por exemplo, que alguém prefira um iPad para recursos multimídia (fotos, vídeos, músicas, games) apesar de também poder utilizá-los num net. Ao mesmo tempo, na hora de escrever textos mais longos, lidar com planilhas e outras coisas, é um minilaptop que eu quero na mochila.
…
Ambos realizam as mesmas tarefas? Sim, cada um com um grau de facilidade diferente.
…
Suponho que os 44% que compraram o iPad, em vez de um netbook, simplesmente queriam um dispositivo ultraportátil com foco em funções mais próximas do tablet que do netbook.