Smartphones representam conveniência de internet sempre ao alcance
RAFAEL CAPANEMA
da Folha de S. Paulo
da Folha de S. Paulo
Se você estiver na rua, por exemplo, e precisar consultar um endereço em um e-mail, basta sacar do bolso o celular e se conectar. Vale o mesmo para conferir notícias ou informações sobre o trânsito.
Os protagonistas dessas facilidades são os telefones inteligentes com suporte a 3G (padrão de conexão móvel com velocidade de banda larga) e os navegadores de internet móveis. Cada vez mais sofisticados, esses softwares hoje são capazes de exibir páginas no celular de forma quase igual à que elas aparecem em um computador normal.
No primeiro semestre de 2008, segundo a consultoria IDC, foi vendida no Brasil a mesma quantidade de smartphones do que no ano de 2007 inteiro.
"E certamente 2009 vai superar a marca de 2008", afirma Vinicius Caetano, analista sênior de telecomunicações da IDC. Isso, apesar dos preços dos aparelhos, ainda muito altos, segundo o analista.
Importados
O problema é que a maioria dos smartphones é importada. E as operadoras brasileiras podem firmar com seus clientes contratos de fidelidade de no máximo um ano, o que freia subsídios maiores.
Nos EUA, por exemplo, os contratos podem chegar a dois anos, o que facilita a redução do preço do aparelho para o consumidor final.
O segundo fator é cultural, afirma Caetano. Novas tecnologias costumam ser adotadas primeiro por empresas antes de chegar ao consumidor final. "As empresas no Brasil ainda não estão totalmente preparadas para usar smartphones."
Até o final de 2011, as vendas globais de telefones inteligentes superarão as de computadores portáteis, calcula a empresa de pesquisa RBC. A consultoria estima que, daqui a dois anos, cada uma dessas categorias atingirá a marca de 400 milhões de unidades anuais ao redor do mundo. Para desfrutar da internet no celular em sua plenitude, o ideal é assinar um plano 3G sem limite de tráfego de dados.
Tome cuidado se o seu plano de telefonia móvel não inclui tráfego de dados. Nesse caso, as operadoras costumam cobrar um valor fixo por Kbyte baixado --dessa forma, uma mera visita a um site pode lhe custar dezenas de reais.
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