da Reuters
A empresa teve negociações no ano passado com a Positivo Informática, maior fabricante brasileira de PCs, mas encerrou o processo antes do início de 2009 afirmando que uma aquisição naquele momento não era possível e depois que a fabricante brasileira rejeitou oferta feita pela chinesa.
O presidente-executivo, Yuanqing Ying, disse que a melhor forma da Lenovo crescer na América Latina é se expandir no Brasil, que concentra 42% do mercado de computadores da região. Ele espera que o Brasil se torne o terceiro maior mercado de computadores nos próximos cinco anos, atrás da China e dos Estados Unidos.
"Estamos sempre prontos para encontrar a empresa certa", disse ele. "Mas o preço [de uma eventual aquisição] deve ser apropriado para nossos acionistas."
O vice-presidente de operações, Rory Read, disse à Reuters que a empresa sempre está "em conversas com outras empresas" sobre uma possível associação, mas que uma aquisição só ocorrerá se o preço cumprir metas da Lenovo. Read não mencionou nomes dos possíveis alvos.
Os rivais globais da Lenovo enfrentam queda na demanda conforme a economia mundial enfrenta a recessão e as empresas reduzem os gastos em tecnologia.
Comprar fábricas ou aumentar a capacidade de produção não é tão importante quanto ganhar escala, segundo o presidente-executivo da Lenovo, acrescentando que a empresa está mais focada em construir uma forte relação com os fornecedores, distribuidores e fabricantes de componentes no Brasil.
A empresa preferiu não comentar sobre os planos de investimento para os próximos anos. Sob o modelo de crescimento orgânico, tanto Lenovo como seus parceiros precisam investir conjuntamente para expandir o alcance da marca no Brasil.
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