Dados trafegaram a 10 Mbit/s a distâncias de até 30 cm
por Antonio Blanc
O fato de que o corpo humano é um bom condutor elétrico e pode ser usado para comunicação entre os vários dispositivos eletrônicos que carregamos no dia-a-dia não énovidade. Mas pesquisadores sul-coreanos recentemente elevaram o conceito a um novo patamar, roteando uma conexão de 10 Mbit/s através do braço de um paciente.
Segundo a revista New Scientist os pesquisadores da Universidade de Coréia, em Seoul, acoplaram eletrodos feitos de um polímero coberto de silício, mais finos que um fio de cabelo, ao braço de um paciente, com uma distância de 30 cm entre eles. Na forma de ondas eletromagnéticas de baixa frequência, os dados viajaram de um ponto a outro através da pele com mínima interferência.
A idéia é usar esta tecnologia, no futuro, para o monitoramento de dispositivos médicos implantados no corpo do paciente. Entre as vantagens estariam o baixo consumo de energia (as ondas podem ter baixa potência, já que quase não são atenuadas pelo organismo) e o processo menos invasivo. Não há previsão para comercialização da tecnologia, ainda em estágio experimental.
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