SOFIA FERNANDES
colaboração para a Folha Online, de Brasília
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Costa esteve reunido nesta terça-feira (10) com as maiores empresas de telefonia --como Oi, Telefônica, Embratel, Vivo, TIM, Claro-- para discutir o tema e receber sugestões para que o plano seja executado.
Para facilitação do trabalho de ampliação da banda larga no país, as empresas trouxeram uma lista com quatro reivindicações: desoneração tributária da cadeia de produção, reorganização da taxação de serviços, política mais liberal para licenças e modernização das normas do setor.
Segundo o presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, um dos maiores entraves para o desenvolvimento de novos investimentos no setor é o peso tributário no país. A carga é tão pesada que 76% do preço de um modem 3G é só de impostos, exemplificou Valente.
Costa não tratou hoje de números e de volume de investimentos, mas disse que o presidente Lula aprovou o uso do fluxo de caixa do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) no plano, o que deve destinar R$ 1 bilhão por ano para o programa.
Atualmente, as empresas fazem incremento anual de 2 milhões de conexões. Com a implementação do plano, não se sabe ainda em que escala esse ritmo será alterado.
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