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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Acordos indicam que o Twitter passará a ter receita




The New York Times
Evan Williams, CEO do Twitter, não revelou quais os termos dos acordos


Evan Williams, CEO do Twitter, não revelou quais os termos dos acordos

Miguel Helft e Claire Cain Miller
Twitter recebe 55 milhões de visitantes ao mês, levantou US$ 155 milhões em capital junto ao setor de capital para empreendimentos e atraiu intenso interesse, de Hollywood ao Irã. Contudo, até o momento, não vem obtendo receitas consideráveis, e certamente lucro algum.
Acordos anunciados na quarta-feira, para abrir a corrente constante de mensagens que o site hospeda, na procura por serviços de busca da MicrosoftGoogle, porém, podem indicar uma potencial fonte nova de receitas. Não se sabe, até o momento, que valor essas receitas poderiam atingir. Os termos dos acordos não foram revelados, e Evan Williams, o presidente-executivo do Twitter, declarou em entrevista que a receita "não era o ponto foco desses acordos".
Os acordos representam a mais recente prova do intenso interesse pelo que é conhecido como web em tempo real - a corrente constante de posts e atualizações em sites como o Twitter, Facebook e serviços semelhantes. Ao contrário dos blogs e páginas de web tradicionais, as informações em tempo real, com as quais esses serviços trabalham, não oferecem integração fácil aos serviços de busca.
A Microsoft já incluiu os dados do Twitter no sistema de seu serviço de buscas Bing. A empresa demonstrou como o sistema de buscas funciona na conferência Web 2.0, um evento de tecnologia em San Francisco. O Google anunciou que ofereceria recurso semelhante em breve.
Os acordos não são exclusivos e se enquadram à maneira de fazer negócios adotada pelo Twitter, disse Williams. Ele mencionou a possibilidade de fechar acordos semelhantes com outras empresas.
"Um dos pontos centrais de nossa filosofia sempre foi o de que o Twitter é uma rede distribuída, e existem múltiplos pontos de entrada e pontos de saída que atendem a diferentes usuários e a diferentes usos", afirmou Williams.
Ao contrário da maioria das companhias de web, que tentam convencer os usuários a utilizarem os seus sites, o Twitter alega que não lhe faz diferença que os usuários acompanhem seu conteúdo por meio de aplicativos desenvolvidos por terceiros para celulares ou computadores, ou por intermédio de sites como o Bing.
"É uma maneira de deixar que floresçam todas as flores", disse Williams.
Na quarta-feira, a Microsoft também anunciou um acordo que em breve permitirá que ela inclua atualizações do Facebook nos resultados de busca do Bing, mas não ofereceu muitos detalhes sobre como esse serviço funcionaria.
Sheryl Sandberg, vice-presidente de operações do Facebook, afirmou que apenas atualizações públicas de status seriam abertas às buscas da Microsoft.
Diversas empresas iniciantes no ramo de buscas, entre as quais o próprio Twitter, oferecem serviços especialmente adaptados a localizar posts no Twitter e outros dados em tempo real. Mas nenhuma delas descobriu, até agora, como organizar os resultados mais relevantes da maneira que o Google organiza as buscas na web, de acordo com Williams.
O Twitter vem conduzindo experiências quanto a uma maneira de fazê-lo, ao exibir aos seus usuários os tópicos sobre os quais as pessoas mais conversam no site.
O Bing vai experimentar diferentes abordagens para mostrar aos usuários os resultados mais relevantes, por meio da filtragem de respostas duplicadas e de esforços para classificar os posts por ordem de importância com base na identidade de seus autores e outros fatores.
"Estamos oferecendo a vocês o melhor do conteúdo em tempo real, como parte do processo de busca na web", disse Yusuf Mehdi, vice-presidente sênior da Microsoft para o grupo de audiências empresariais online, o responsável por demonstrar o serviço durante a conferência.
Por enquanto, os usuários do Bing interessados em realizar buscas no Twitter terão de utilizar um site separado, o bing.com/twitter. Mas no futuro a empresa planeja promover maior integração entre as buscas no Twitter e o serviço mais amplo do Bing.
O Google planeja oferecer um serviço exclusivo de buscas no Twitter, e combinar os posts do serviço aos seus resultados principais de pesquisas.
Marissa Mayer, a vice-presidente de buscas e experiência do usuário no Google, disse que o acesso ao acervo de informações em tempo real do Twitter "vai ampliar nossa relevância, nossa abrangência e nossa qualidade".
Paulo Migliacci
The New York Times

Teste: Magic Mouse em ação




Teste: Magic Mouse em ação

Novo periférico da Apple traz design moderno e recursos inovadores, com superfície multitouch; primeira avaliação mostra dificuldade de uso em recurso para exibição de imagens

  • Por Macworld/EUA



O novo conceito de mouse apresentado pela Apple na terça-feira (20/10)  traz um novo design criativo e moderno, com funcionalidades atraentes. Naquele já conhecido estilo da Apple que faz  a gente sentir vontade de já comprar um. Mas quem põe a mão nele nem sempre mantém esse ânimo. É um dispositivo que você vai amar ou odiar.

O Magic Mouse Bluetooth dispensa os botões tradicionais. Apesar de fazer as funções de um periférico tradicional, não há separação visível entre o receptor do clique direito ou esquerdo. Apesar disso, testamos o periférico durante cinco horas e não houve problema de interpretação dos comandos. Ou seja, basta tocar com o dedo indicador na empunhadura tradicional para que o dispositivo entenda que se trata de um clique esquerdo.
Veja também:



Quando o usuário pressiona os "botões virtuais", é possível inclusive ouvir o som de clique e senti-lo pressionado naturalmente. E você não precisa tirar o dedo do acessório para dar um duplo clique. Ao descansar a mão sobre ele, durante os testes,  o segundo clique aconteceu, inesperadamente.

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Superfície multitouch cobre toda a área superior do Magic Mouse
Não existem botões laterais, como no Might Mouse (agora chamado de Apple Mouse), nem mesmo roda de rolagem ou a bola de rolar. Essas funções são feitas com a tecnologia de reconhecimento de toque.
Uma das características mais inovadoras do Magic Mouse é o suporte multitouch, que substitui todos esses recursos. Para deslizar algum documento para cima, baixo, esquerda ou direita, só é necessário deslizar o dedo sobre sua superfície na direção adequada. Seus dedos podem estar em qualquer região da parte de cima do mouse para acionar a função.
O gesto de pincelada, usado para ampliar imagens (comum no iPhone), mostrou não ser muito fácil de ser executado. Ele pode ser utilizado, por exemplo, no iPhoto, para alternar entre as imagens. Porém, foi difícil deixar o mouse parado enquanto ele era tocado com a ponta dos dedos para  direita e para esquerda.
Com relação à ergonomia, o Might Mouse, antigo modelo da Apple se adapta melhor à mão do jornalista Roman Loyola, responsável pelo teste. "A curva da minha mão e dos dedos se encaixa melhor no modelo antigo", diz ele. Segundo ele, foi necessário alterar a pressão utilizada  normalmente para se adaptar ao novo produto. "Mas não chegou a ser algo muito desconfortável", explica.
A tampa do Magic Mouse é de plástico e a base é de alumínio com dois trilhos de plástico. Com ou sem mousepad, o periférico respondeu a todos os comandos muito bem.
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Base é feita de alumínio com dois trilhos em plástico
A Apple ainda não disponibilizou o Wireless Mouse Software Update 1.0, software para tornar o Magic Mouse compatível com computadores que não sejam os novos iMacs ou mesmo com o Mac OS 10.5.8, o que impediu os testes em outros equipamentos.
 O produto deve estar disponível no Brasil em dezembro deste ano e seu preço ainda não foi divulgado. Nos Estados Unidos, ele custa 69 dólares.
Macworld prepara um review completo do novo mouse, que estará disponível em breve.

Vídeo ensina a evitar Malware

James Della Valle, de INFO Online





Vídeo ensina a evitar Malware



SÃO PAULO – A Panda Security lançou uma série de vídeos que explica como evitar a contaminação de máquinas pessoais e de trabalho por pragas como malware.

Ao todo são três curtas intitulados “The Day The Office Stood Still” que ensinam diversos procedimentos os usuários, como evitar a utilização de drives USB que não foram verificados por antivírus ou mesmo a abertura de e-mails suspeitos.


Apesar de ser básico, o objetivo da Panda é que os administradores divulguem os vídeos pelas empresas, para que os funcionários com pouca intimidade com as boas práticas de segurança evitem comprometer a rede.

Confira o conteúdo dos capítulos:

- PCs, laptops e servidores
Esse vídeo mostra como um simples pendrive pode comprometer toda a rede, contaminando os computadores com um cavalo de troia.

- E-mail
Aqui, o foco são as mensagens. Segundo a Panda, 90% dos e-mails recebidos em uma empresa são spam ou portadores de malware.

- Web Traffic
O último vídeo fala sobre o perigo de navegar em sites suspeitos, como downloads proibidos e conteúdo adulto. A empresa afirma que 99% das infecções de PCs acontecem por causa dos hábitos de navegação do usuário.

Assista á série “The Day The Office Stood Still”.

Empresas de telefonia avançam no mercado de música digital


ANA PAULA SOUSA
da Folha de S.Paulo
Camiseta amarela com a inscrição "soul and jazz" e dezenas de nomes de bandas na ponta da língua, o inglês Adrian Harley tem pinta de produtor musical. Vê-lo sentado à mesa de reuniões de um prédio da região da Berrini, em São Paulo, num ambiente "high tech", causa, num primeiro momento, certo ruído. Falará ele de música ou tecnologia de ponta?
Harley, que havia trabalhado no Brasil com o AfroReggae, é a face de um movimento que, de fato, mistura canais. Contratado pela Nokia para cuidar de música, ele é um entre os cerca de 400 ex-funcionários da indústria fonográfica que a empresa de telecomunicações puxou para seus quadros.
SXC
Empresas de telecomunicações contratam pessoas da indústria musical para se ampliar no mercado
Empresas de telecomunicações contratam para crescer no mercado de música digital
Na semana passada, a Oi também contratou um egresso de gravadora. Pouco antes, havia convidado Bid, figura de proa da MPB mais moderninha, para produzir o primeiro CD da banda Sobrado 112, a ser lançada pelo selo Oi.
A "telecom", dona de dez rádios, assume que, além de vender serviços de dados e voz, quer interferir na cena musical. "Procuramos descobrir e divulgar novas bandas. Tentamos dar oportunidades, como se fôssemos uma gravadora", diz Bruno Rocha, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Oi.
"Em geral, as gravadoras demoraram para entrar na música digital. O próprio iTunes ofereceu um serviço que elas, sozinhas, não conseguiram desenvolver", avalia Rocha. "As empresas de tecnologia da informação estão acostumadas à evolução, enquanto a indústria fonográfica viu a internet, durante muito tempo, mais como ameaça do que como oportunidade." Cabe lembrar que, no Brasil, dada a vastidão da pirataria e a miudeza do mercado digital, a Apple ainda não encontrou um modelo de negócios viável para o iTunes.
O telefone toca
A entrada das teles no negócio da música se deu pelos ringtones. "É aí que começa a música para o celular", diz Fiamma Zarife, diretora de serviços de valor agregado da Claro. "E esse conteúdo já nasce pago. É também por isso que o usuário não se recusa a pagar pela música no celular."
Mas o que nasceu como toque personalizado para os aparelhos agigantou-se. E criou um novo tipo de concorrência entre operadoras e fabricantes de celular. Todos os executivos ouvidos na reportagem desfiaram longas listas de serviços musicais que vão de transmissão de shows ao vivo a lançamentos de faixas exclusivas.
"Está na hora de desmistificar a atitude das operadoras. Não somos ameaça", diz, de antemão, Carlos Roseiro, gerente de produtos e serviços da Vivo.
A empresa oferece download de música desde 2005 e, há dois anos, passou a disponibilizar as faixas por e-mail. Em 2008, teve 3 milhões de downloads. "A Ivete Sangalo foi disco de ouro graças à quantidade de aparelhos celulares vendidos."
Segundo Cláudio Vargas, diretor de Digital e Novos Negócios da Sony, as receitas vindas das teles representam mais de 70% da música digital no Brasil. O digital, por sua vez, responde por cerca de 15% do faturamento global da companhia. "E estamos numa curva de crescimento acelerada, na casa de 80% ao ano", afirma.
A principal pedra no caminho é, ainda, o preço. A Vivo, que desde agosto vende música também pelo site, chega a cobrar R$ 4,30 por uma faixa. A Oi cobra R$ 3,99 pelo que vem das grandes gravadoras e R$ 0,99 pelas músicas das bandas que apoia. "Encontramos várias resistências para baixar o preço, que têm a ver com toda a cadeia de valores, ainda muito orientada para a distribuição física", diz Roseiro. Rocha cita a base em dólar como um dos entraves para as negociações. "Se a gente esperar a indústria, não anda", afirma.
Vargas pondera que, além das gravadoras, a cadeia de custos contempla uma série de agentes, do governo às editoras, que recebem os direitos autorais. "Mas o preço, principalmente em celular, tende a baixar", diz. Cita como exemplos o modelo de assinatura que, mediante pagamento fixo, disponibiliza música à vontade e o "Comes With Music", da Nokia, que oferece 5 milhões de músicas a quem compra determinados aparelhos.
Mas o modelo de assinatura, apesar de desejado pelas operadoras, tem travas. "A gente não sabe, por exemplo, como cobrar de quem tem pré-pago. E o pré-pago representa 80% da nossa base de clientes. Só quando o pré-pago estiver incluído o negócio realmente crescerá", diz Zarife, da Claro. E, ao que tudo indica, os investimentos das teles só tendem a crescer.
"A música tem representatividade na receita, mas é mais importante ainda como posicionamento. Baixar ou não música é algo que pesa na hora da compra de um aparelho", aposta a executiva da Claro.
As ofensivas musicais têm a ver também com imagem --em geral, ligada à juventude-- e fidelização de clientes. Mas não só. Apesar de, ante os bilhões arrecadados pelas teles, o dinheiro da música não ser fundamental, há cifrões a embalar essa nova estratégia. Rocha resume: "Estamos no negócio da música porque achamos que temos dinheiro para ganhar".

Latino se compara a Britney Spears; veja frases da semana no Twitter


da Folha Online
A equipe de Informática da Folha Online publica nesta sexta-feira (23) mais uma seleção de frases da semana do Twitter. Para ver o que rolou no microblog na semana passada, clique aqui.
Confira as declarações, publicadas entre a última sexta-feira e hoje.
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Eduardo Knapp/Folha Imagem
"Indo muito devagar para o aeroporto. O trânsito de São Paulo é um negócio sério."
(Biz Stone, cofundador do Twitter, tentando escapar de São Paulo - 22 de outubro)
Perfil: biz
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Almeida Rocha/Folha Imagem
"chove chuva,chove sem pararrrrrrrrrrrrr...."
(Rubens Barrichello, piloto, momentos antes de sair do páreo na disputa pelo título da F-1 - 17 de outubro)
Perfil: rubarrichello
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Michael Sohn/AP
"Não sei o que dói mais: o resultado de ontem à noite ou ser vítima de racismo de dois dos meus torcedores enquanto entrava no meu carro"
(Meio-campista Maurice Edu, do time escocês Glasgow Rangers, que sofreu com xingamentos de sua própria torcida - 21 de outubro)
Perfilmauriceedu
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Divulgação
"Adoro a Britney! ela é autentica como eu... Tudo é festa!!"
(Latino, cantor, autêntico como a Britney Spears - 21 de outubro)
Perfil: latinofesta
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Divulgação
"Gana venceu o Brasil? Como?"
(Ashton Kutcher, ator norte-americano, surpreso com a derrota do Brasil para Gana no Mundial sub-20 - 16 de outubro)
Perfil: aplusk
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Rafael Hupsel/Folha Imagem
"Hoje à tarde, me senti o Gepeto na barriga da baleia! Andei naquela parte sanfonada do ônibus... Sem grana pro Hopi Hari? Vá de sanfonado!!!"
(Mônica Iozzi, integrante do "CQC" - 16 de outubro)
Perfil: monicaiozzi
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Luis Crispino/Divulgação
"nunca mais na vida usarei calcinha bege da vovó,só fluorescente."
(Jaqueline Khury, modelo, que, segundo o jornal "Extra", apareceu sem calcinha na festa da "Vip" - 23 outubro)
Perfil: jaquekhury
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Mastrangelo Reino/Folha
"O Roberto quer me demitir, nao paro de twittar!Ele esta com ciumes das minhas twittadas! Kkk! Brincadeira, mas vou dar atencao para ele! Bjs!"
(Ticiane Pinheiro, apresentadora, sobre o monitoramento que seu marido, Roberto Justus, faz de seu microblog - 21 oututubro)
Perfil: ticipinheiro
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Molly Riley/Reuters
"Pipocas carameladas! Eu não peguei pipocas carameladas! Sabia que tinha esquecido de algo. Malditas drogas e álcool."
(Danny DeVito, ator, narrando ida a um jogo de futebol americano - 17 de outubro)
Perfil: danny_devito
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Danilo Verpa/Folha Imagem
"Estou escrevendo mais uma inédita pro disco do Beeshop, que eu começo a gravar já na próxima semana! O nome dela é 'I WAS BORN IN THE 80s'."
(Lucas Silviera, vocalista do Fresno, antes de ser informado, via Twitter, que já existe uma faixa com nome semelhante - 21 de outubro)
Perfillucasfresno
-
Patricia Araujo/Folha aImagem
"O que tem de corneteiro neste twitter... rsrs Até um dos filhos do Lula veio tocar corneta aqui... Pois sim!"
(José Serra, governador de São Paulo, após derrota do Palmeiras no Campeonato Brasileiro - 19 de outubro)
Perfil: joseserra_

Nokia adia estreia do N900 para novembro

Nokia adia estreia do N900 para novembro
N900: aparelho custará cerca de 500 euros.

HELSINKI - A Nokia informou hoje que o aparelho N900 começará a ser vendido em novembro, um mês depois do cronograma original.

A companhia aguarda um retorno dos desenvolvedores sobre o produto.

O modelo N900, visto como fundamental para o futuro na Nokia no segmento de aparelhos sofisticados, é o primeiro celular da companhia que utiliza o sistema operacional Linux.
O smartphone conta com tela sensível ao toque e o preço no varejo ficará em torno de 500 euros (750 dólares), sem considerar subsídios das operadoras e impostos.

Comercial da Apple satiriza Windows 7



Retrato caricato do PC, o vendedor de Windows: Apple ataca a Microsoft dizendo que novo SO é mais do mesmo



SÃO PAULO – A guerra entre Macs e PCs continua. Desta vez, a Apple dá boas-vindas ao Windows 7 com uma propaganda que compara o novo SO ao malquisto Windows Vista.

Em trinta segundos, o vídeo se baseia na suposta velha promessa que a Microsoft faz para todos seus lançamentos de sistema operacional; do primeiro Windows até o Vista, passando por ME, 98, 95.


“Vamos corrigir todos os problemas da versão anterior”, diz o caricato representante PC, seguido por um “confie em mim”.

Com tal mensagem, a Apple não esconde o objetivo de dizer que o software Windows 7 não passa de “mais do mesmo, com roupagem nova”.

A reação agressiva da Apple pode ser justificada pela alta procura por Windows 7 antes mesmo de seu lançamento mundial.

De acordo com dados da Amazon.co.uk, o Windows 7 foi o produto em pré-venda que mais teve exemplares vendidos na história da empresa. Já nos primeiros oito dias de venda antecipada, em julho, teve mais exemplares comercializados do que o Vista em todo seu período de encomendas.

O vídeo da Apple  foi lançado ontem, em meio ao lançamento do Windows 7, mas ganhou repercussão na rede somente hoje. Confira logo abaixo.

Falta de lojas virtuais para música digital e pirataria andam juntas

Jovem ouve música em sala de exibição com TVs e aparelhos para MP3; gravadoras, ao restringirem opções de música, incentivam pirataria
ANA PAULA SOUSA
da Folha de S.Paulo
"As gravadoras, ao restringirem as opções de música digital, acabaram incentivando a pirataria. Qualquer tele arrecada mais com música digital do que as gravadoras." A afirmação de Bruno Rocha, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Oi, encontra eco não só entre estudiosos do direito autoral como também entre quem é da indústria musical -na sua ponta independente.
"A indústria começou a se comportar como se vivesse de um formato físico, o CD", diz João Marcello Bôscoli, da gravadora Trama. "Não existe um ser humano que a internet tenha inventado. Sempre existiu o garoto que gravava o disco na fita cassete e distribuía pela escola. A indústria só vai encontrar saídas quando entender que pirataria não se resolve com batida policial."
Lee Jae-Won -24.out.08/Reuters
Jovem ouve música em sala de exibição; gravadoras, ao restringirem opções de música, incentivam pirataria
Mas, como indicam os passos de empresas como a Sony, as gravadoras passaram a buscar alternativas. Perguntado sobre o quanto as gravadoras tinham perdido o "trem da história" e deixado o Brasil órfão de música digital legal, Cláudio Vargas, disse não ser "relevante discutir trens passados".
Segundo ele, a visão da empresa sobre futuro e novas mídias é outra. "O digital e as ações de venda de conteúdo e de marketing em mídias digitais é um dos grandes pilares estratégicos da companhia."
Vargas admite que, mais importante que combater a pirataria, é oferecer novas possibilidades ao consumidor. "Precisamos aumentar o número de lojas e modelos de negócio para que o consumidor tenha mais ofertas e opções."
Adrien Harley, que hoje cuida de música da Nokia brasileira, viveu esse mesmo momento na Inglaterra. Há um par de anos. Trabalhando com a empresa Play It Again, Sam, a maior distribuidora de música eletrônica da Europa, ele lançou as versões digitais de Moby e Oasis, em parceria com grupos do porte da rede Wal-Mart ou sites como BBC e Yahoo!.
"Foi todo um processo para convencer gravadoras e artistas. Tivemos de evangelizar o mercado", diz. "A venda de CDs caía e, mesmo assim, havia artistas que resistiam a entrar no digital. Mas, na Europa, esse momento foi superado."
Segundo Harley, a música digital movimentou, em 2008, R$ 45 milhões no Brasil. Em 2007, tinham sido R$ 24 milhões. Ao comentar a sempre alardeada crise da indústria fonográfica, ele observa que, a despeito da queda vertiginosa da venda de CDs, outras fontes vieram em socorro do negócio.
"O "ao vivo", na Inglaterra, saltou de 15 milhões de libras em 2003 para 27 milhões em 2008. A arrecadação de direitos autorais e o dinheiro vindo de patrocínios e de outras mídias, como os games, que usam música, também cresceu. Apenas a música gravada caiu."
O colunista da Folha Ronaldo Lemos faz um resumo disso ao dizer, simplesmente, que ocorreu uma mudança na economia dos bens culturais. "Não adianta insistir em modelos de negócio que não fazem mais sentido para o consumidor digital", diz. "A guerra do direito autoral será vencida no campo econômico, através de modelos de negócio que sejam competitivos em face da pirataria."
Enquanto as lojas e modelos virtuais procuram seu espaço, apenas em 2008 a Associação Antipirataria Cinema e Música apreendeu 41 milhões de unidades de CDs e DVDs piratas.