Radio VOlt Fm

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Na mão: GW620, o Android da LG

Chegou ao INFOLAB um dos últimos representantes da primeira safra de Androids brasileiros. O LG GW620, que já havia passado por essas mãos em outubro, finalmente mostrou sua versão final.



Pensando em nosso primeiro encontro, lembrei que naquela época já havia achado o celular um tanto quanto atraente, com um formato interessante e um teclado QWERTY bem espaçoso. O problema é que o aparelho ainda estava em fase experimental e foi exibido com um software muito devagar e exageradamente cru. Deu para perceber que aquela não deveria ser sua primeira aparição - talvez por isso ele tenha ficado meio escondido no estande.

Porém, o tempo passa e as coisas tendem a melhorar. O GW620 continua com um design bem bacana. Seu teclado QWERTY no formato slide com cinco linhas não deixa o aparelho tão gordinho e ele cabe no bolso sem problemas, tendo 10,9 por 5,4 por 1,5 centímetros e 139 gramas. O espaçoso teclado agrada bastante, com teclas salientes. Porém, para deixá-lo apto aos bolsos, a tela de 3 polegadas sensível ao toque resistiva parece um pouco pequena para navegar na web sem precisar de muitos malabarismos.



O software, agora, está bem rapidinho, mesmo com a versão Cupcake (1.5). O visual está praticamente original, sem grandes modificações feitas pela LG. E nós sabemos que, quanto menos aplicativos pré-instalados, mais veloz o aparelho fica. O calcanhar de Aquiles do aparelho é o eterno problema da maioria dos aparelhos com Android no Brasil: ele tem apenas 150 MB de memória interna. E é aí que todos os apps do Android Market ficam instalados. Ele aceita até 32 GB via microSD.



A configuração, como era de se esperar, não deixa a desejar para nenhum smartphone. A câmera tem 5 megapixels, ele tem 3G, Wi-Fi, A-GPS e rádio FM embutido. E a LG realmente não está para brincadeira, principalmente por causa de seu preço. O GW620 custará 1.099 reais desbloqueado e será vendido por todas as operadoras.

Robô fará parte de aulas de crianças japonesas

A temida invasão dos robôs em nosso cotidiano começará pelas escolas. Androides do tamanho de uma criança do ensino fundamental serão os novos coleguinhas de turma de algumas dezenas de japonesinhos.

Para preparar as crianças japonesas para um futuro de plena interação com as máquinas, o Nippon Institute of Technology pretende inserir alguns robôs da linha NUVO em salas de aula das escolas de ensino fundamental. A ideia é acostumar os pequenos com os humanoides e, de quebra, ensinar alguns conceitos de matemática e física.

O pequeno robô tem 1,26 metro e pesa apenas 15 quilos. Alimentado por uma bateria de lítio, o dispositivo inteligente vem com câmeras, acelerômetros e giroscópios, que o tornam capaz de reconhecer movimentos e a distância entre os objetos. Ele pode ser controlado pelo computador ou controle remoto.

Para completar, ele faz as vezes de um assistente de professor. Por isso, vem com um projetor embarcado. Para programá-lo, usa-se o Microsoft Robotics Developer Studio.