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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Funcionário do Google mostra projeto de tablet concorrente ao iPad


Funcionário do Google mostra projeto de tablet concorrente ao iPad


Um designer do Google mostrou no site da empresa sobre desenvolvimento de software livre Chromium imagens e um vídeo (veja abaixo) sobre o que poderia ser o próprio tablet do Google, concorrente ao iPad, da Apple.
O vídeo foi publicado por Glen Murphy, um dos designers do sistema operacional Chrome OS.
Arquivos do site, para o jornal "Telegraph", indicam que os aparelhos tablet do Google com o sistema Chrome OS vão precisar de uma tela entre 5 e 10 polegadas; já o site "TechCrunch" avalia que o aparelho do Google teria tela ainda maior que as 9,7 polegadas do iPad da Apple.

O tablet do Google também teria uma interface de toque na tela para permitir aos usuários manipular facilmente programas e softwares, arrastando e alterando tamanho de janelas com as mãos.
Divulgação
Projeto de aparelho tablet do Google com seu sistema operacional Chrome OS divulgado por funcionário
Projeto de aparelho tablet do Google com seu sistema operacional Chrome OS divulgado por funcionário
O site Chromium refere-se ao desenvolvimento tanto do navegador Google Chrome como do sistema operacional Chrome OS.
O Google está em rota de colisão com a Apple. O próprio Steve Jobs, executivo-chefe desta última, teria até mesmo se mostrado nervoso com o Google por a empresa ter "invadido seu território" ao lançar o celular Nexus One, concorrente ao iPhone --da Apple.
Divulgação
Projeto de aparelho tablet do Google com seu sistema operacional Chrome OS divulgado por funcionário
Projeto de aparelho tablet do Google com seu sistema operacional Chrome OS divulgado por funcionário

Novas regras devem modernizar sistema de multas da Anatel


BRASÍLIA - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai modernizar seu sistema de multar as empresas do setor em casos de descumprimento de obrigações na prestação de serviços. A ideia é dar transparência e agilidade aos processos, incentivando a solução rápida de problemas. A conselheira Emília Ribeiro apresentará nesta terça-feira, 2, na reunião do conselho diretor da Anatel, seu parecer sobre a proposta de novo Regulamento de Sanção.

Grande parte das multas é aplicada como forma de punir as operadoras pelo não cumprimento de metas de qualidade, como problemas de atendimento ao cliente e falhas nos serviços. "O foco do regulamento é o usuário. É fazer com que as empresas cumpram suas obrigações", disse Emília, em entrevista à Agência Estado.

O novo regulamento, que valerá apenas para os novos processos, cria agravantes e atenuantes na análise das infrações, que podem aumentar ou diminuir a pena para a empresa. A multa pode ser ampliada em 10%, quando o dano prejudicar mais de 10% dos usuários do serviço, e em 35% no caso de reincidência ou quando a empresa não resolver o problema.

Redução da multa

Para incentivar a boa prestação dos serviços e a correção rápida das falhas, as empresas serão premiadas com redução do valor da multa em até 90%, dependendo de sua agilidade e das ações corretivas.

Pela proposta, o valor da multa pode ter queda de 20% se houver confissão pelo infrator, de 35% no caso de denúncia espontânea da própria empresa, de 50% se a operadora adotar medidas espontaneamente para resolver o problema, de 70% se a solução vier dentro do prazo estabelecido pela Anatel e de 90% se a empresa solucionar imediatamente a falha, antes da ação da agência.

"A proposta visa à transparência e à celeridade dos processos", afirmou Emília, avaliando que o regulamento, se for aprovado pelos demais conselheiros, vai contribuir para diminuir a quantidade de processos em tramitação na Anatel, estimada em 30 mil.

Outra medida será a tramitação eletrônica dos processos de advertência, que vai gerar uma economia de papel e de tempo dos funcionários. Várias advertências somadas serão convertidas em um processo administrativo.

As multas hoje na Anatel têm um teto de R$ 50 milhões, mas serão publicados tetos específicos para cada serviço, como telefonia fixa, celular, TV por assinatura e internet. Pela proposta, o pagamento da multa deve ser feito em 30 dias após a aplicação da sanção e no caso de não pagamento depois de 75 dias a empresa será inscrita na Dívida Ativa e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados (Cadin).

O regulamento também propõe transparência na aplicação das penalidades, obrigando a Anatel a dar publicidade à fórmula de cálculo dos valores. Para a aplicação da penalidade será considerada a receita operacional líquida da empresa.

Além do regulamento de sanção, também estará na pauta de amanhã o regulamento de fiscalização, que é relatado pelo conselheiro Antônio Bedran. Este regulamento deverá propor diretrizes para intensificar a fiscalização sobre as empresas.

iPad já afeta mercado de livros virtuais


NOVA YORK - O lançamento do iPad, na semana passada, já afetou o mercado de livros para aparelhos de leitura (e-books) como o Kindle, da Amazon. Editoras, usando a força da entrada da Apple na disputa, decidiram pressionar as empresas até agora controladoras do mercado a não imporem mais seus preços.

Durante o Natal, a Amazon havia reduzido o preço dos livros de algumas editoras vendidos para o Kindle para apenas US$ 9,99. A diminuição se baseou no corte do porcentual direcionado às editoras na venda dos livros. Como a concorrência da Amazon era restrita apenas a Barnes&Noble e outras companhias sem a mesma força, ficava fácil para a fabricante do Kindle controlar o mercado e determinar os valores.

Agora, com a Apple, as editoras buscam renegociar o acordo. Em alguns casos, retiram livros do catálogo da Amazon por não concordarem com os preços praticados, considerados abaixo de mercado. Em um embate no fim de semana, a editora Macmillan, uma das maiores dos EUA, conseguiu impor os seus termos na negociação com a Amazon. A partir de agora, a empresa fabricante do Kindle elevará os preços dos livros para valores entre US$ 12,99 e US$ 14,99, aumentando a margem para a editora.

Em comunicado oficial, a Amazon afirmou não concordar com os termos. "Mas tivemos que capitular porque a Macmillan possui o monopólio de seus títulos e nós queremos oferecê-los a nossos clientes, ainda que esses preços sejam desnecessariamente altos para e-books", afirmou. Outras cinco editoras tendem a seguir o mesmo caminho, colocando em cheque a política da Amazon de vender livros a preços bem menores do que os valores das edições impressas para dominar o mercado.

As principais editoras chegaram a um acordo de preços com a Apple antes do lançamento do iPad para vender seus livros na iBookstore. Agora, pretendem utilizar termos similares com a Amazon e a Barnes&Noble, fabricante do Nook. No modelo de vendas introduzido pela Apple, que agradou às editoras, elas receberão 70% do total da venda de cada livro. Esse porcentual pode ser ainda mais elevado para a Amazon e a Barnes&Noble, segundo analistas.

Atualmente, a Amazon domina cerca de 60% do mercado dos e-books, com a Barnes&Noble e outras livrarias menores dividindo o restante. A expectativa é que a Apple altere a disputa. Porém há céticos. Primeiro, a tela do iPad emite luz como um computador comum, o que cansa a vista, prejudicando a leitura. Já no Kindle e no Nook as telas imitam a página de um livro e dá para ler com mais facilidade ao ar livre. Mas no caso de revistas e jornais, o iPad leva vantagem por possuir aplicativos e ter uma plataforma para a publicação de anúncios.