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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Windows 7 é tudo o que o Google queria


O Windows 7 pode ser bom para a Microsoft, mas é melhor ainda para o Google. Seu sucesso vai ajudar – e muito – o crescimento do Chrome OS.
Mais leve do que o Vista e com uma interface mais amigável, o Windows 7 tem se dado muito bem até agora. As vendas estão explodindo a boca do balão e a turminha do Bill Gates só tem motivos para fazer festa. Aos poucos, o novo sistema operacional caminha para um feito impensável: enterrar, de vez, o Windows-XP-velho-de-guerra. Steve Ballmer deve estar gritando como um louco: “Yeahhhhhhhhhhh! Developers!”.
Só que, embriagada por esse sucesso, a Microsoft optou por um caminho perigoso. Decidiu matar o XP também nos netbooks, substituindo-o pelo mais pesado Windows 7. É esse justamente o terreno-alvo do Chrome OS, sistema operacional baseado na nuvem que o Google planeja lançar no ano que vem. O pessoal de Mountain View vai fazer um sistema leve e ultrarrápido, que tem tudo para cair como uma luva no hardware mais limitado desses aparelhos.
Nenhum maluco quer comprar um netbook para rodar Photoshop, editar vídeos ou usar programas pesados para criação de modelos 3D. Já que o Chrome OS vai se contentar exclusivamente com aplicativos online (possivelmente preparados também para rodar offline e com armazenamento local) voltados para funções básicas, os dois sistemas operacionais vão competir de igual para igual nesse universo.
Os ganhos em performance do Chrome OS poderão ser convertidos, pelos fabricantes, em máquinas com hardware menos parrudo e com preço bem menor do que as que virão com Windows 7 – em tese, seu desempenho será igual ou melhor. A força do nome Google e a experiência da empresa na relação com os fabricantes de hardware, conseguida com o Android, também vão ajudar o novo sistema operacional. Será a primeira vez que uma distribuição Linux terá chances reais de bater o Windows.

Hackers testam urnas eletrônicas em Brasília


SÃO PAULO – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou hoje os testes públicos com hackers das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições de 2010.

A maratona vai até o dia 13 de novembro, nas dependências do próprio tribunal em Brasília. O objetivo é identificar possíveis vulnerabilidades no sistema de votação.
Leia também:

Ao todo, 38 pessoas se reuniram com computadores e urnas para explorar falhas de segurança nos equipamentos do governo.

O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, afirmou que o tribunal tem confiança em seu trabalho, mas que a possibilidade os problemas não está descartada, e pode até auxiliar a melhorar o equipamento.

Os participantes que apresentarem as três ideias consideradas mais relevantes para o aprimoramento do sistema eletrônico serão premiados em R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil.

Segundo informações da Agência Brasil, os testes de hardware e software são uma ação inédita promovida pelo TSE que foi aprovada por unanimidade durante sessão administrativa do TSE no dia 30 de junho.

Dono do "Wall Street Journal" quer tirar seus jornais da busca do Google


da Folha Online
O magnata Rupert Murdoch, presidente do grupo de mídia News Corporation, divulgou no fim de semana por meio de um de seus canais de notícias, o Sky News Australia, que pensa em remover o conteúdo de seus jornais da busca do Google.
O objetivo de Murdoch, cujo império de comunicações inclui veículos como "The Wall Street Journal", "The Times" e "The Sun", é promover a prática de pagar por conteúdo on-line, divulgou o jornal "The Daily Telegraph" nesta segunda-feira (9).
*Acredito que vamos [remover nossos sites da busca do Google] mas isso é para quando começarmos a cobrar", disse ele. O "The Wall Street" já cobra pelo acesso além do primeiro parágrafo.
Ele acrescentou que "as pessoas roubam nossas notícias", exemplificando com o Google, Microsoft e o buscador Ask.com. "Eles não deveriam ter tudo isso gratuitamente, e eu acho que estivemos dormindo".
Um representante do Google respondeu que "o Google News e a busca na internet são uma tremenda fonte de divulgação para organizações de mídia, enviando a elas cerca de 100 mil cliques por minuto".
"Os editores colocam seu conteúdo na internet porque desejam que sejam encontrados, então muito poucos escolhem não incluir seu material no Google News e na busca na internet", afirmou. "Mas se eles nos pedem para não incluí-los, nós acatamos o pedido."
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"Quem vai morrer, logo, logo, é o MP3", afirma produtor musica


RAFAEL CAPANEMA
da Folha de S.Paulo
Produtor de algumas das bandas mais populares do país, como Charlie Brown Jr. e NX Zero, Rick Bonadio acha "lamentável" o fato de a música ser ouvida hoje em MP3, que tem "qualidade ruim", em aparelhos "também ruins". Leia trechos da entrevista que ele concedeu à Folha.
*
Folha - A produção musical atual considera que as canções serão ouvidas em fones e caixas de baixa qualidade?
Rodrigo Paiva/Folha Imagem
Rick Bonadio, produtores de diversas bandas pop, diz que MP3 tem qualidade "ruim"
Rick Bonadio, produtores de diversas bandas pop, afirma que MP3 tem qualidade "ruim"
Rick Bonadio - Desde a época do vinil, eu já pensava nisso por causa da fita cassete, da transmissão de rádio. A gente já se preocupava com a maneira como a música ia soar nos diversos tipos de aparelhos. Se você parar para pensar que as coisas vão ser ouvidas em MP3, em caixinhas de PC, vai acabar abrindo mão do melhor que pode tirar de um som. Não me importa onde a pessoa vai ouvir a música.
Vou fazer o melhor para aquele som sair do estúdio com a melhor qualidade possível. Mas lamento bastante o fato as pessoas estarem ouvindo tudo em MP3, que é uma qualidade ruim, em aparelhos também ruins. A geração dos meus filhos não tem muita noção do que é um som bom, e isso é lamentável.
Folha - Um leigo consegue diferenciar uma faixa de um CD de um arquivo em MP3?
Bonadio- Tendo um aparelho bom, é muito fácil. Mas numa caixinha de computador você não vai perceber a diferença.
Folha - O ritual de ouvir música mudou?
Bonadio - Hoje, é apenas mais um entretenimento. Se você ouve música enquanto mexe no MSN e no Orkut, não dá para curtir o suficiente. Você não presta tanta atenção à música nem dá tanto valor a ela. Mas isso é fruto da evolução. A molecada de hoje é assim. Eles já nascem com a cabeça desse jeito, e isso não vai mudar.
Folha - O CD está prestes a ser extinto?
Bonadio - Acho que ele vai ter o seu espaço, mas vai dividi-lo com o MP3 e com a música em WAV, com a mesma qualidade do CD, mas distribuída pela internet. Eu acho que quem vai morrer, logo, logo, é o MP3. Por uma questão de evolução natural de tecnologia.
O último iPod que eu comprei tem 120 Gbytes, cabe bastante música em WAV. Os arquivos em WAV são maiores, mas a internet também vai ficar mais rápida. Para que você vai querer o MP3 se pode ter algo com muito mais qualidade?
Folha - O formato de álbum também corre risco?
Bonadio - Já está acabando, e é totalmente desnecessário. A gente está voltando para o início, para a época dos compactos.
Acho ótimo. O artista tem que ter liberdade de produzir de acordo com a demanda do público, e não por imposição do mercado, que era o caso do CD.
Você lança duas, quatro músicas, até ter material suficiente para um disco inteiro.

Empresas de telefonia pedem redução de impostos para banda larga


SOFIA FERNANDES
colaboração para a Folha Online, de Brasília
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, se reunirá com o presidente Lula para definir o Plano Nacional de Banda Larga daqui a, no mínimo, duas semanas. O projeto de ampliação de internet banda larga no país está sendo formulado há mais de um mês pela Casa Civil e tinha esta semana como prazo para que fosse concluído.
Costa esteve reunido nesta terça-feira (10) com as maiores empresas de telefonia --como Oi, Telefônica, Embratel, Vivo, TIM, Claro-- para discutir o tema e receber sugestões para que o plano seja executado.
Para facilitação do trabalho de ampliação da banda larga no país, as empresas trouxeram uma lista com quatro reivindicações: desoneração tributária da cadeia de produção, reorganização da taxação de serviços, política mais liberal para licenças e modernização das normas do setor.
Segundo o presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, um dos maiores entraves para o desenvolvimento de novos investimentos no setor é o peso tributário no país. A carga é tão pesada que 76% do preço de um modem 3G é só de impostos, exemplificou Valente.
Costa não tratou hoje de números e de volume de investimentos, mas disse que o presidente Lula aprovou o uso do fluxo de caixa do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) no plano, o que deve destinar R$ 1 bilhão por ano para o programa.
Atualmente, as empresas fazem incremento anual de 2 milhões de conexões. Com a implementação do plano, não se sabe ainda em que escala esse ritmo será alterado.

Google anuncia WiFi de graça em 47 aeroportos dos EUA durante feriados


da Folha Online
O Google anunciou que a conexão WiFi vai estar disponível gratuitamente em 47 aeroportos dos Estados Unidos durante os feriados, além de qualquer voo da companhia norte-americana Virgin America, em uma campanha que acontece a partir desta terça-feira (10) e vai até o dia 15 de janeiro de 2010.
Paul Sakuma -14.out.09/AP
Google anuncia WiFi de graça durante feriados em 47 aeroportos dos Estados Unidos
Google anuncia WiFi de graça durante feriados em 47 aeroportos dos EUA
Para acessar a rede, basta ter um dispositivo móvel ou um laptop com WiFi habilitado.
Além da conexão gratuita, o Google vai fazer um concurso da melhor fotografia enviada por intermédio da conexão de um dos aeroportos participantes, ou de um voo da Virgin America.
O Google também incentiva os usuários para que façam doações por intermédio da conexão, que serão entregues a três organizações não-governamentais.
No site aberto pela empresa (aqui, em inglês), é possível saber quais os aeroportos e entidades que participam da iniciativa.