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terça-feira, 11 de maio de 2010

Netbooks deram o que tinha que dar? Não em função do iPad O post mais comentado da semana passada levantava mais uma vez a bola lançada em campo por Steve Jobs por ocasião do lançamento do iPad, no início do ano. Só para recuperar, o guru da Apple posicionou o tablet justamente como substituto dos netbooks. E uma pesquisa de intenção de compra mostra de 44% dos consumidores que optam por um iPad o fizeram em detrimento de um netbooks. Mas será que a comparação é válida? … Olhando pelo lado puramente prático, o netbook é um laptop pequeno e o iPad é um netbook sem teclado. Isso implica em dois gadgets portáteis, conectados, com capacidade de armazenamento relativamente pequena e cujo foco está na mobilidade. … Do aspecto financeiro, netbooks ganham: são mais baratos. … Apesar das similaridades e poucas diferenças aparentes, como argumentaram muitos dos leitores que passaram pelo post da última sexta, comparar um com o outro simplesmente não me passa. … Quem compra um netbook, hoje, adquire um laptop menor, que tem por objetivo o processamento em ambiente externo (na nuvem), bom para realizar tarefas simples e, caso necessário, até algumas rotinas mais complexas do escritório – tabelas, textos, etc. … Enfim, é um laptop menor – para alguns (entre estes o próprio Steve Jobs) até ruim. … Já o iPad traz uma proposta diferente a partir da interface. As possibilidades de uso são muito diferentes do netbook. E se as possibilidades diferem, as funções também. Eu entendo, por exemplo, que alguém prefira um iPad para recursos multimídia (fotos, vídeos, músicas, games) apesar de também poder utilizá-los num net. Ao mesmo tempo, na hora de escrever textos mais longos, lidar com planilhas e outras coisas, é um minilaptop que eu quero na mochila. … Ambos realizam as mesmas tarefas? Sim, cada um com um grau de facilidade diferente. … Suponho que os 44% que compraram o iPad, em vez de um netbook, simplesmente queriam um dispositivo ultraportátil com foco em funções mais próximas do tablet que do netbook. Tags: gadgets, ipad, Netbooks


Netbooks deram o que tinha que dar? Não em função do iPad

post mais comentado da semana passada levantava mais uma vez a bola lançada em campo por Steve Jobs por ocasião do lançamento do iPad, no início do ano. Só para recuperar, o guru da Apple posicionou o tablet justamente como substituto dos netbooks. E uma pesquisa de intenção de compra mostra de 44% dos consumidores que optam por um iPad o fizeram em detrimento de um netbooks. Mas será que a comparação é válida?

Olhando pelo lado puramente prático, o netbook é um laptop pequeno e o iPad é um netbook sem teclado. Isso implica em dois gadgets portáteis, conectados, com capacidade de armazenamento relativamente pequena e cujo foco está na mobilidade.

Do aspecto financeiro, netbooks ganham: são mais baratos.

Apesar das similaridades e poucas diferenças aparentes, como argumentaram muitos dos leitores que passaram pelo post da última sexta, comparar um com o outro simplesmente não me passa.

Quem compra um netbook, hoje, adquire um laptop menor, que tem por objetivo o processamento em ambiente externo (na nuvem), bom para realizar tarefas simples e, caso necessário, até algumas rotinas mais complexas do escritório – tabelas, textos, etc.

Enfim, é um laptop menor – para alguns (entre estes o próprio Steve Jobs) até ruim.

Já o iPad traz uma proposta diferente a partir da interface. As possibilidades de uso são muito diferentes do netbook. E se as possibilidades diferem, as funções também. Eu entendo, por exemplo, que alguém prefira um iPad para recursos multimídia (fotos, vídeos, músicas, games) apesar de também poder utilizá-los num net. Ao mesmo tempo, na hora de escrever textos mais longos, lidar com planilhas e outras coisas, é um minilaptop que eu quero na mochila.

Ambos realizam as mesmas tarefas? Sim, cada um com um grau de facilidade diferente.

Suponho que os 44% que compraram o iPad, em vez de um netbook, simplesmente queriam um dispositivo ultraportátil com foco em funções mais próximas do tablet que do netbook.
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Android passa iPhone e assume 2º lugar entre smartphones nos EUA


Android passa iPhone e assume 2º lugar entre smartphones nos EUA

Celulares com sistema do Google ficam atrás apenas dos BlackBerrys.
Diferente da Apple, Google oferece o Android para outros fabricantes.

Reuters
Nexus One, telefone do GoogleNexus One, telefone do Google (Foto: Robert
Galbraith/Reuters)
O Google superou a Apple e tornou-se a segundo mais popular provedor de software para smartphones dos Estados Unidos no primeiro trimestre, no mais recente sinal da crescente competição no mercado que atravessa rápido crescimento.
Celulares inteligentes com o sistema operacional Android, do Google, registraram parcela de 28% das vendas unitárias desses aparelhos nos EUA nos três primeiros meses do ano, segundo a empresa de pesquisa NPD Group. Celulares equipados com a plataforma do Google só ficaram atrás dos BlackBerrys, que ficou com 36% do mercado.
No mês passado, a Hewlett-Packard anunciou a compra da Palm por US$ 1,2 bilhão. A empresa vende dois modelos de smartphones baseados no sistema operacional WebOS. Enquanto isso, a Microsoft revelou um par de celulares inteligentes no mês passado e recentemente lançou versão atualizada de seu sistema operacional para dispositivos móveis.
A Apple afirma que vendeu mais de 51 milhões de iPhones desde o lançamento do aparelho em 2007 e a companhia diz que há mais de 200 mil aplicativos disponíveis para seu celular.
No primeiro trimestre, a plataforma iPhone caiu para o terceiro lugar nos EUA, enquanto sua participação de mercado ficou estável em 21% trimestre a trimestre.
Diferente da Apple, o Google oferece o Android para outros fabricantes de celulares. Em abril, o Google divulgou que uma dezena de fabricantes atualmente oferecem 34 aparelhos diferentes equipados com seu sistema operacional.
Apesar do Android ganhar força, o Google tem tido menos sorte com o seu celular Nexus One, aparelho baseado no Android que foi projetado em parceria com a HTC. O Google vende o aparelho diretamente aos usuários por meio de seu site.
Em relatório divulgado este ano, a empresa de pesquisa de mercado Flurry estimou que o Google vendeu cerca de 135 mil Nexus One nos primeiros 74 dias do aparelho no mercado ante 1 milhão de iPhones que a Apple vendeu no mesmo número de dias após o lançamento do celular em 2007.