Radio VOlt Fm

sábado, 24 de outubro de 2009

Engenheiros se esforçam para robôs interagirem com humanos

AMANDA DEMETRIO
da Folha de S. Paulo




A pequena HRP-4C, também conhecida como Miim, não é nada tímida. Na última Ceatec, feira de eletrônicos japonesa, não hesitou em soltar a voz para a plateia.
Apesar de não ter o melhor desempenho nos palcos (veja embit.ly/hrpcantando), a pequena serve como exemplo de uma das vertentes recentes da robótica: os humanoides. As máquinas lembram cada vez mais seres humanos e replicam as funções que executamos com muita naturalidade.
Robert Pratta/Reuters
ICub, robô humanoide europeu com 6 versões; pesquisadores querem fazer seu cérebro eletrônico aprender como crianças
ICub, robô humanoide europeu com 6 versões; pesquisadores querem fazer seu cérebro eletrônico aprender como crianças
Segundo a professora Anna Reali, da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), no início da robótica o lugar era arrumado para receber o robô, mas cada vez mais "eles estão sendo adaptados para o jeito no qual vivemos".
Ela explica que os novos robôs estão sendo feitos para ter uma interação melhor com os seres humanos. "Um robozinho para cuidar de um idoso ou de uma criança, por exemplo." E, de acordo com Reali, quanto mais as máquinas têm feições e jeitos humanos ("mais empatia, sorrisos e possibilidade de conversas"), mais sucesso elas têm tido em seu relacionamento com seres humanos.
Além disso, Reali conta que o desenvolvimento dos humanoides ajuda na criação de próteses mais inteligentes.
Mas chegar e interagir com o ser humano é algo extremamente difícil para um robô, por mais simples que pareça o resultado.
Essa interação é um dos problemas enfrentados pela robótica atual, segundo um grupo de estudiosos da área composto pelos professores Alexandre da Silva Simões e Marcelo Nicoletti Franchin, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), e Jackson Paul Matsuura e Esther Colombini, do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).
Segundo o grupo, muitos sensores precisam ser usados para detectar o que está acontecendo no ambiente, e um poder de processamento considerável é necessário para que as informações sejam coletadas e a decisão seja tomada.
História e dinheiro
A robótica surgiu com caráter industrial nos anos 1960, quando os robôs eram máquinas pesadas, que ajudavam na linha de produção. Mas pesquisas feitas nos últimos 30 anos propiciaram um avanço em componentes como processadores e sensores, que possibilitaram criações mais avançadas. Entre elas, os humanoides.
A área continua crescendo, apesar de ter sido atingida pela crise financeira. A Federação Internacional de Robótica estima que as vendas de robôs industriais e de serviço (usados em segurança, limpeza e medicina tenham movimentado US$ 30 bilhões em 2008.

Access demonstra novo smartphone baseado em Linux


Aparelho tem processador de 600 MHz, touchscreen e interface gráfica única
Por Antonio Blanc
O Else, fabricado pela Access: Linux na veia.
O Else, fabricado pela Access: Linux na veia.
Engana-se quem pensa que o Android é o único sistema operacional para smartphones baseado em Linux atualmente no mercado. Uma das alternativas é a Access Linux Platform(ALP), desenvolvida pela empresa japonesa Access Co., mais conhecida por seu navegador web “NetFront” para dispositivos portáteis (usado, entre outros aparelhos, no Sony PSP) e por ter adquirido, em 2005, A PalmSource, divisão de software da Palm, com a intenção de criar um “sucessor” do Palm OS baseado em software Livre, mas compatível com o sistema original.
Em parceria com a empresa israelense Emblaze Mobile a Access demonstrou em um evento no Japão um protótipo de smartphone batizado de “Else”, baseado na versão 3.0 de seu sistema operacional e equipado com a interface gráfica “Else Intuition”, desenvolvida pela Emblaze. Segundo o site Linux for Devices, o aparelho é baseado em um processador ARM da Texas Instruments, o OMAP 3430, rodando a cerca de 600 Mhz. É o mesmo processador usado em aparelhos como o Palm Pre e o Nokia N900.



Além disso, o Else tem todas as características de um smartphone “top” da geração atual, como interfaces de rede Wi-Fi e 3G, GPS, tela sensível ao toque de 3.5 polegadas e resolução de 854 × 480 pixels, 16 GB de memória interna, câmera de 5 MP e uma variedade de acelerômetros e sensores para reagir à forma como o usuário o manuseia.
Segundo o artigo, um representante da Access afirmou que o smartphone estaria sendo avaliado para lançamento “por uma grande operadora a nível mundial”, e que o nome do fabricante não poderia ser informado. Aqui podemos sacar nosso chapéu de Sherlock Holmes e unir os pontos: a Vodafone, operadora de telefonia britânica e uma das maiores do mundo, já comercializa dois aparelhos (o 360 M1 e 360 H1) baseados na plataforma LiMo (Linux Mobile), na qual a Access Linux Platform é baseada. Ambos são fabricados pela Samsung. Precisamos dizer algo mais?
Curiosamente, um smartphone LiMo pode estar a caminho do Brasil. Em recente coletiva em São Paulo onde divulgou seus novos lançamentos em celulares, a Samsung frisou que pretende adotar uma estratégia “neutra” em relação a sistemas operacionais, atendendo a todas as plataformas onde houver demanda. Segundo Hamilton Yoshida, Diretor de Marketing de Telecom da Samsung no Brasil, a empresa pretende trazer um “smartphone Linux” para o mercado nacional em 2010. Modelos não foram mencionados, mas provavelmente se trata de um dos aparelhos da Vodafone.
www.geek.com.br

O Google Wave vai acabar com o Messenger?

por Mauricio Grego





Easier to Understand: os visitantes do site acham que é mais fácil entender o Ozzy Osbourne que o Google Wave
O serviço do Google é complicado e cheio de bugs. Mas vai crescer com o tempo e pode conquistar parte do público que usa mensagens instantâneas.
Aqui na redação da INFO estamos testando o Google Wave desde junho, inicialmente na versão Sandbox, aberta apenas a desenvolvedores. Minha primeira impressão foi de uma ferramenta de comunicação poderosa, mas confusa. Achei que sua complexidade poderia afugentar parte dos potenciais usuários. E não fui o único a ter essa impressão. O site Easier to Understand, por exemplo, brinca com o tema fazendo comparações como a da imagem acima. Em julho, fiz uma entrevista com Lars Rasmussen, um dos criadores desse serviço. Quando perguntei a ele se o Wave não seria complicado demais, a resposta foi: “Chamamos um grupo de crianças de oito a nove anos de idade para conhecer o Wave. Elas não tiveram dificuldade ao usá-lo.” Rasmussen deixou claro que seu objetivo é substituir, com o tempo, o e-mail e as mensagens instantâneas. Como sabemos, ambição é o que não falta no Google.
Um teste mais prático veio duas semanas atrás, quando a versão Preview foi liberada e pudemos convidar mais gente para interagir no Wave. Boa parte da redação da INFO se divertiu trocando mensagens, mas nem todos aprovaram a novidade. Um colega chegou a dizer que o Wave é apenas “um chat ridículo”. Os bugs surgiram rapidamente. Uma das mensagens de erro que recebi dizia: “Esta wave passa por ligeira instabilidade e pode explodir. Se você não quiser explodir, reinicie a wave”. Duas semanas depois, o entusiasmo inicial parece ter diminuído. Eu e meus colegas continuamos usando o velho e bom Windows Live Messenger para nos comunicar. Mas, ocasionalmente, alguém ainda aciona o Wave quando quer compartilhar alguma imagem ou mapa.
Que conclusões tiramos dessa experiência? Para começar, o Wave não vai, por enquanto, acabar com o Messenger e nem com o e-mail. Para usar o serviço do Google, é preciso abrir o navegador, dirigir-se a um endereço específico e fazer login. Senão, a pessoa nem vai saber que alguém está tentando entrar em contato. O Messenger, ao contrário, fica sempre ao alcance do mouse e avisa quando chega uma mensagem. Em muitas situações, ainda é mais prático usar mensagens instantâneas ou e-mail.
Mas notificadores que avisam quando há mensagens no Wave já começam a aparecer. Com o tempo, os bugs serão resolvidos e o serviço vai se tornar mais funcional. Se eu fosse o responsável pelo Windows Live Messenger na Microsoft, trataria de examinar o Wave com muita atenção. Há muitas boas idéias nele que podem ser incorporadas ao mensageiro, como a possibilidade de exibir mapas e outras formas de conteúdo dinâmico junto com as mensagens. O Wave pode até dominar as comunicações como sonha Rasmussen. Mas não vai ser fácil. É provável que concorrentes como a Microsoft aperfeiçoem seus produtos para competir com ele. Para o benefício dos usuários, sempre haverá mais de uma opção.


Vai migrar para Windows 7? Prefira 64 bits

por Mauricio Grego





Teste PCMark Vantage: o Windows 7 x64 ganha fácil do x86
Testes do INFOLAB mostram que, mesmo em micros com apenas 2 GB de memória, a versão de 64 bits é mais veloz que a de 32 bits.
Uma pergunta frequente que recebo de leitores da INFO é se vale a pena migrar para o Windows 7 de 64 bits ou é melhor ficar com o de 32 bits. Obviamente, essa pergunta não se aplica a micros que não são compatíveis com o Windows 7 x64, como os netbooks. Os testes que fizemos no INFOLAB indicam que, nas máquinas que suportam a arquitetura de 64 bits, a migração vale a pena. O Windows 7 x64 é mais veloz que o x86 (de 32 bits) até em alguns PCs com apenas 2 GB de memória. E, quanto maior a capacidade da memória, maior a vantagem do x64.
Esses testes foram parte da extensa série de análises que serviu de base para a matéria de capa da INFO de outubro, que está agora nas bancas. Fizemos a comparação rodando o PCMark Vantage, um dos testes mais completos que usamos no INFOLAB. Ele simula operações com imagens, filmes, músicas, comunicações, jogos e aplicativos de escritório. Usamos um micro com processador Core 2 Duo E7500, de 2,93 GHz. Configurada com 4 GB de memória, a máquina foi 15% mais veloz com o Windows 7 x64 que com o x86. É um ótimo resultado, mas não há surpresa nele. Só é possível aproveitar plenamente os 4 GB de memória com um sistema de 64 bits. Com o Windows 7 x86, pouco mais de 3 GB são usados e o restante é desperdiçado.
O resultado um tanto surpreendente veio quando rodamos os testes com o computador configurado para 2 GB de memória, o mínimo necessário para usar o Windows 7 x64. Mesmo com essa configuração básica, a versão x64 foi 8% mais rápida que a x86. Há duas conclusões óbvias nesse teste. Primeiro, se o micro e os aplicativos usados são compatíveis com x64, é melhor migrar para essa versão do Windows 7. Em segundo lugar, se a máquina tiver apenas 2 GB de memória, vale a pena ampliá-la para 4 GB, já que haverá um ganho de 9% no desempenho com o Windows 7 x64.



TomTom transforma iPhone em GPS

Felipe Zmoginski, de INFO Online







TomTom transforma iPhone em GPS

SÃO PAULO - A desenvolvedora de aplicações de localização TomTom publicou, na Apple Store, uma versão de seus mapas para navegadores para a plataforma iPhone.

O aplicativo permite a usuários do iPhone 3GS usar seu smartphone como um navegador e usar todos os recursos que a TomTom libera para outros dispositivos.


Assim, a aplicação acompanha software de navegação, faz planejamento rápido de rotas, instruções de voz, recálculo de rotas e mapas da TeleAltas.

Segundo a TomTom, a interface com a aplicação foi adaptada para tirar proveito das características multitoque do iPhone, como por exemplo para agilizar comandos de zoom in e zoom out. A aplicação custa US$ 80.

Faça o download do TomTom para iPhone 3GS

Robôs têm feições e atitudes cada vez mais humanas













AMANDA DEMETRIO
da Folha de S. Paulo
Eles estão se parecendo cada vez mais com a gente para que nosso relacionamento se torne melhor. Os robôs estão prestes a entrar nas (já complicadas) relações humanas.
As máquinas, que surgiram como partes da linha de montagem de fábricas, estão adquirindo braços, pernas e algo parecido com um rosto humano. Esses novos robôs, chamados de humanoides, devem ser usados para ajudar nas tarefas de casa ou até para servir de companhia.
Eles já cantam, correm, expressam emoções e têm algo parecido com uma pele envolvendo seu cérebro eletrônico. Professores consultados pela Folha revelam que robôs com feições semelhantes às nossas fazem com que a relação entre homem e máquina tenha mais sucesso a longo prazo.
Enquanto isso, universidades se unem a outras instituições para promover campeonatos inusitados e tentar fazer com que a área cresça --especialistas afirmam que a robótica está no estágio em que a computação estava há 30 anos. A Califórnia, por exemplo, recebe nos próximos dias um concurso de robôs fantasiados.
No Brasil, o mercado de robôs mais sofisticados ainda engatinha, mas no exterior já é possível comprar uma companhia para ouvir piadas e histórias. Aqui, temos que nos contentar com eletrodomésticos e brinquedos mais autônomos.
Todos esses avanços foram mostrados em Curitiba, a partir da quarta-feira (21), na Robotec Fair 2009, que também contou com palestras e oficinas sobre o tema.


Pequeno robô Kaspar será usado na educação


da Folha Online
Kaspar é tão simpático aos nossos olhos quanto a cantora Miim. O pequeno humanoide tem uma espécie de pele artificial e tamanho de criança. Os dois, e máquinas como o Actroide, são destaques entre os robôs semelhantes aos seres humanos.
O pequeno Kaspar faz parte de um projeto da Universidade de Hertfordshire, do Reino Unido, e tem um grande objetivo por trás de sua execução: ele está sendo desenvolvido para ajudar crianças autistas a aprenderem sobre interação social. O robozinho também deve ter sensores espalhados pelo corpo para que possa responder ao contato das crianças.
Universidade de Hertfordshire/Divulgação
Kaspar, robô com pele artificial que deve ser usado no tratamento de crianças autistas, com instalação de vários sensores pelo corpo
Kaspar, robô com pele artificial que deve ser usado no tratamento de crianças autistas, com instalação de vários sensores pelo corpo
Já Miim, ou HRP-4C, é uma robô japonesa que anda, fala e canta (quando associada ao sistema Vocaloid, da Yamaha). Ela já foi vista em sites de notícias desfilando com trajes de noiva desenhados pela estilista Yumi Katsura. Veja imagens embit.ly/robomiim.
Outro humanoide que --por incrível que pareça-- ficou famoso por sua expressão facial foi o Kobian, apresentado na Universidade de Waseda, em junho deste ano, também no Japão. Ele consegue simular sete tipos de emoções e tem uma espécie de grande boca vermelha (veja imagens embit.ly/kobian).
Já o CB2 é outro que parece criança. Desenvolvido pela Universidade de Osaka, ele mede 1,3 metro e pesa 33 quilos. Ele foi mostrado em março deste ano e tem 197 sensores ao longo do corpo. O objetivo dos professores que o desenvolveram é que ele saiba pensar como um bebê, que vê as expressões da mãe e consegue colocá-las em algumas categorias.
Ao menos dois humanoides se destacaram em sua vinda ao Brasil, com a Robotec Fair 2009. O Actróide e o Nao, que é um dos humanoides que têm chance de chegar ao público final. Ele tem diversos recursos, foi feito para servir de companhia e tem potencial para ajudar nas tarefas de casa. A Aldebaran Robotics, que produz o robô, afirma que o Nao chegará ao mercado com um preço acessível.
Histórico
Os robôs humanoides estão com traços cada vez mais parecidos com os de seres humanos, mas bípedes com funções além da industrial não são algo novo.
Em 1986, por exemplo, a Honda já produzia o primeiro robô experimental bípede da sua série E (bit.ly/humanoidesdahonda) --sem os traços realistas e a expressão facial das máquinas mais novas, é claro.

Configure a Barra de estatus do Office 2007



Muito mais útil e informativa do que em versões anteriores do Office, a Barra de Status dos aplicativos Office 2007 conta com opções de personalização para mostrar as informações mais relevantes para cada usuário. No Word, por exemplo, ela pode mostrar o número da página, da linha e da seção do documento e a quantidade de palavras escritas. No Excel, pode ser configurada para mostrar cálculos comuns sobre o conjunto de células selecionadas, como soma, média, contagem de itens, maior e menor valores. No PowerPoint, por sua vez, tem a capacidade de informar o tema em uso e o número do slide em edição em relação ao número total da apresentação. No entanto, não é possível sumir com a Barra de Status. Para personalizá-la, clique com o botão direito do mouse e marque os itens que devem ser adicionados ou removidos.

Sobre personalização do Office, leia também Acesse fácil os comandos do Office.



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