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terça-feira, 16 de março de 2010

Cientistas sul-coreanos transmitem conexão de banda larga através do corpo humano


Dados trafegaram a 10 Mbit/s a distâncias de até 30 cm
por Antonio Blanc
Sul-coreanos criaram uma conexão de 10 Mbit/s entre eletrodos no braço de um voluntário
Sul-coreanos criaram uma conexão de 10 Mbit/s entre eletrodos no braço de um voluntário
O fato de que o corpo humano é um bom condutor elétrico e pode ser usado para comunicação entre os vários dispositivos eletrônicos que carregamos no dia-a-dia não énovidade. Mas pesquisadores sul-coreanos recentemente elevaram o conceito a um novo patamar, roteando uma conexão de 10 Mbit/s através do braço de um paciente.
Segundo a revista New Scientist os pesquisadores da Universidade de Coréia, em Seoul, acoplaram eletrodos feitos de um polímero coberto de silício, mais finos que um fio de cabelo, ao braço de um paciente, com uma distância de 30 cm entre eles. Na forma de ondas eletromagnéticas de baixa frequência, os dados viajaram de um ponto a outro através da pele com mínima interferência.
A idéia é usar esta tecnologia, no futuro, para o monitoramento de dispositivos médicos implantados no corpo do paciente. Entre as vantagens estariam o baixo consumo de energia (as ondas podem ter baixa potência, já que quase não são atenuadas pelo organismo) e o processo menos invasivo. Não há previsão para comercialização da tecnologia, ainda em estágio experimental.

Philips dá destino a lixo eletrônico


SÃO PAULO – Com presença do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a Philips apresentou hoje um programa nacional de reciclagem de lixo eletrônico que aposta na “economia verde”.

Pelo menos, foi este o termo escolhido pelo presidente da empresa, Marcos Bicudo, para definir o investimento da marca em um projeto de e-waste. “Estamos inaugurando a era da economia verde”, disse, em evento realizado em São Paulo.

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Por meio do Ciclo Sustentável, consumidores poderão entregar seus equipamentos eletroeletrônicos e eletrodomésticos das marcas Philips e Walita em 40 postos de coleta espalhados pelo Brasil.

Inicialmente, o programa funcionará em 25 cidades com o apoio da Oxil, empresa responsável por retirar o material dos postos de coleta e encaminhá-los para a triagem e reciclagem em uma usina em Paulínia, São Paulo. É a Oxil quem faz a separação e venda, encaminhando resíduos para suas parceiras.

“O programa é exclusivo para os produtos da marca, e estimamos uma capacidade de reciclagem de 200 toneladas ainda em 2010”, disse Marcio Silva, gerente de serviços da Philips. O número já é bem maior do que as 12 toneladas recicladas até então pelo piloto que teve início em 2008, em Manaus. No entanto, o presidente Bicudo comemora o que considera excelentes resultados: “Até agora, sabemos que 90% do que foi coletado voltou para o ciclo produtivo”, diz.

A meta inicial da Philips é conseguir reciclar 10% de todos os produtos comercializados das marcas. “Se pensarmos que, no Brasil, apenas 13% de tudo o que é produzido em todos os setores é reciclado, esta é uma meta razoável”, disse Silva.


As lâmpadas, no entanto, um dos principais produtos da marca, ainda não estão incluídas nesta fase programa – embora a empresa afirme que elas, em breve, devam entrar. Dentre os produtos recolhidos, os mais complexos são os CRT, ou monitores de TV com tubos de raios catódicos: problema para o consumidor, pois são difíceis de transportar, e problema também para a empresa, pois a presença de chumbo dificulta a reciclagem.

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O projeto está apoiado em três etapas: garantir que o consumidor possa fazer o descarte correto, trazer o produto para a usina de reciclagem e, por fim, a reciclagem em si. A Phlips aposta na iniciativa para atrair e reter uma fatia maior do mercado. “A ideia é que essa medida alavanque uma nova relação de consumo, que o consumidor coloque mais um critério na hora de comprar”, disse Silva.

O Ciclo Sustentável teve apoio do Ministério do Meio Ambiente, como ressaltou o Ministro Carlos Minc: “O ministério acompanhou e deu sugestões à Philips neste projeto, e acredito que iniciativas assim possam ajudar a aprovação de leis, mostrando que a iniciativa privada já está se adiantando”, disse.

A referência feita é à Lei de Resíduos Sólidos, encaminhada ao Senado após 19 anos na Câmara. “Programas de reciclagem são essenciais: lixo é matéria prima fora do lugar”, disse.

Para acessar a lista de postos, o consumidor conta com um serviço 0800, um telefone e um site. É possível também solicitar retirada do lixo eletrônico em casa, mas com um custo de até R$40 e apenas nas cidades em que o projeto já foi implantado.

iPad chega ao Brasil até junho, diz revista


SÃO PAULO - Uma nota publicada na revista Veja afirma que a Apple já definiu a data para iniciar as vendas do iPad Wi-Fi no Brasil: entre o final de maio e o início de junho.

Nos Estados Unidos, a venda do modelo Wi-Fi (que não suporta redes 3G) está confirmada para 3 de abril. Uma nota da Apple afirma ainda que “até o final de abril” o dispositivo será vendido em outros nove países: Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Espanha, Suíça e Reino Unido.
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No final de maio ou início de junho, um novo grupo de países será incluído na lista de mercados que receberão o iPad. O Brasil estaria nesse grupo. A Apple não confirma esta informação.

Todas as datas referem-se ao modelo mais simples do iPad, sem 3G. As vendas do tablet com suporte a 3G devem demorar mais pois dependem de negociação com operadoras móveis, que podem oferecer subsídios ao consumidor ou acertar diferentes repasses dos rendimentos obtidos com as vendas em suas lojas à Apple.

Para vender qualquer um dos modelos do iPad no Brasil, a Apple precisará aprová-lo na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).  Até o momento, no entanto, a agência não registrou pedido de aprovação do iPad no Brasil. Em geral, esse trâmite burocrático leva 20 dias.

Compartilhar não é crime!


SÃO PAULO - Lei inglesa pode levar a indústria fonográfica ao colapso.

Sinto-me obrigado a comentar a Lei de Economia Digital do governo do Reino Unido. E já vou dizer por que: eu já discutia o termo “economia digital” em 1995, no meu livro que levava esse nome. Essa nova lei é falha, pois pune os internautas que compartilham músicas. Temos de superar a ideia de que compartilhar música é um roubo. A obsessão por controle, o combate à pirataria e os formatos proprietários criados pela indústria apenas enfurecem os fãs de música.

A solução é parar de tentar vender as músicas por um preço definido. A indústria da música tem de pensar como um wiki. A música deve ser um serviço, não um produto. Em vez de comprar faixas, você poderia pagar uma pequena quantia mensal — vamos estimar cerca de 5 dólares — para acessar todas as músicas do mundo. As gravações seriam enviadas para você sob demanda, pela internet, para qualquer equipamento.

Todo consumidor teria seu canal e poderia fazer pesquisas no enorme banco de dados musical do jeito que quisesse — por artista, gênero, popularidade e assim por diante. O seu canal daria sugestões de acordo com seu gosto. Também seria possível ter acesso a uma playlist com as favoritas do Mick Jagger, por exemplo.



Músicos, compositores e gravadoras seriam compensados por meio de sistemas que analisam sua popularidade. O bolo seria dividido entre eles de acordo com o número de vezes que a música fosse transmitida. Isso solucionaria o problema de direitos autorais. Ninguém mais iria “roubar” música. Por que tomar posse de uma música se você pode ouvi-la a qualquer hora, em qualquer equipamento?

Outras propostas poderiam solucionar o problema, mas elas também vêm de um pensamento do mundo wiki, de espírito de colaboração. Os especialistas em propriedade intelectual William Fisher e Neil Netanel argumentam que os sites P2P deveriam receber autorização para distribuir música gratuitamente. E quem pagaria por isso seriam os provedores de internet e os fabricantes de equipamentos. Outra iniciativa é a da Electronic Frontier Foundation, que propôs uma licença que daria ao comprador a imunidade de processos por compartilhamento de arquivos. Mais uma vez, as taxas cobradas para obter a licença remunerariam os artistas.

Pensamentos como esses têm o apoio de um número crescente de músicos. A Associação de Compositores do Canadá, por exemplo, está propondo uma taxa de 4 dólares mensais para acessar as músicas por demanda, que seria administrada pelos provedores de internet.

Em vez de criar novas propostas para o entretenimento digital, a legislação do Reino Unido mostra a persistência em um modelo de negócio ultrapassado. Assim, a indústria que nos trouxe os Beatles é odiada por seus consumidores e está entrando em colapso.

Troca de bateria do iPad não irá trocar só a bateria

Troca de bateria do iPad não irá trocar só a bateria
autor: mauro
Pensando em comprar um iPad, mas na dúvida quanto àquele fatídico momento em que a bateria se torna inutilizável? Suas dúvidas acabaram, pois a Apple já pensou em tudo e oferece aos compradores da "bugiganga" uma solução polêmica.







De acordo com a dica do site Engadget, já é possível ler na íntegra o FAQ oficial sobre o serviço de troca de bateria do iPad, publicado há poucos dias pela Apple. Lendo o texto na íntegra, entende-se que a Apple irá na verdade substituir os iPads enviados para manutenção por outros aparelhos, mediante o pagamento de uma taxa de US$ 105,95 (para residentes nos EUA).
É isso mesmo: O usuário envia seu iPad com bateria "detonada" para a Apple, paga a taxa, e recebe de volta outro iPad com bateria intacta. Preste atenção: BATERIA intacta, e não IPAD intacto, já que a empresa não diz em momento algum do texto que enviará um modelo novo ao usuário.
Tudo isso leva a crer que na verdade os iPads enviados de volta da manutenção serão modelos já usados e recauchutados enviados por outros usuários. Uma espécie de rodízio, que deve agilizar o processo de retorno da assistência técnica, mas deixando no ar aquela dúvida quanto à condição do "novo" iPad.
O FAQ destaca ainda que os dados contidos no iPad enviado para troca não serão salvos, ficando a cargo do usuário todo o procedimento de backup. E aí, você confia?